sábado, 2 de abril de 2011

Não ao Ato Médico - O que mudou desde 2004???

O texto abaixo (de minha autoria - Selene Lipe) foi publicado a 1a vez em 10 /09/ 2004. Publicado em vários blogs, sites e outros meios de comunicação além de murais de hospitais e outros locais públicos. Um ato de protesto contra a Lei do Ato Médico. Hoje, atuais 2011, ainda é uma assunto bastante polêmico!! A LUTA AINDA CONTINUA!!
Você sabe o que é essa Lei do Ato Médico???

Sabe porque muitos estão dizendo NÃO ao ato médico??? (Por Selene Lipe)

Mais uma vez me deparo com uma agressividade contra o ser humano.
A gente começa a ver o mundo e lamenta diante de tanta crueldade, tantas injustiças, tantos atos insanos de gente que pensa ter o direito de podar a liberdade e o direito do outro e esquece de ver que tão pertinho da gente, atos desse porte também vem acontecendo.
No momento, a classe de profissionais da saúde está passando por uma situação grave e que, dependendo dos resultados finais, muita gente sairá no prejuízo... e o pior disso tudo é que estão resolvendo, discutindo, decidindo e a população (maior interessada no assunto) ignora o fato.
A maioria das pessoas não sabe o que se passa nos bastidores da SAÚDE BRASILEIRA.
E essa é a hora oportuna do povo brasileiro saber... conhecer... ter noção dos atos da classe médica.
Povo Brasileiro!
Estejam em alerta para o que a classe médica vem requerendo à favor deles!!!!! Gente, acorda para a realidade!
Procurem estar por dentro das notícias além das novelas, fofocas políticas, etc.
Procurem saber o que a área de saúde brasileira vem passando nesse tempo em que mais se precisa de qualidade e quantidade de profissionais para atender a grande demanda brasileira!
Para quem não sabe o que está acontecendo, eu vou explicar:

"Os médicos, na tentativa de subjugar a todos os profissionais de saúde, resolveram por conta própria transformar uma resolução interna do CFM num projeto de lei (E observem o absurdo: não consultaram a população e nenhuma outra classe profissional).
Se esse projeto for aprovado, virando lei, somente o médico será responsável técnico em todas as ações diagnósticas e terapêuticas (o que é uma piada para não dizer em outras palavras: a falta de respeito em subjulgar a inteligencia dos demais profissionais e até mesmo de todo o povo brasileiro!!!!
Os médicos teriam que voltar à faculdade, experienciar e aprender todas as técnicas de fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, etc, etc... isso levaria por baixo muito mais de 10 anos... e qual médico, voltaria a estudar ??? rsss... tenho que rir de tamanha ignorância!).
Esse é o chamado PLS 25/2002 que procura determinar o que é o ato médico, em outras palavras, é a proposta da Lei do Ato Médico, apresentado no Congresso pelo Senador Geraldo Althoff (PFL-SC) e redigido por ele a partir de uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina).
O projeto ainda está no Senado: já foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) e encaminhado à CAS (Comissão de Assuntos Sociais), de onde poderá ser entregue à Câmara dos Deputados sem mesmo passar pelo Plenário do Senado. O texto do projeto estabelece que:
-são atos privativos do profissional médico todos os procedimentos que envolvam "diagnósticos de enfermidades ou impliquem em indicação terapêutica".
Ou seja fica estabelecido somente à medicina a competência da promoção e prevenção à saúde, limitando as atividades de outros profissionais com os quais o médico vem compartilhando suas responsabilidades nos últimos tempos (tais como biomédicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, sanitaristas, terapeutas ocupacionais, entre outros).
Prevê ainda que a infração da lei seja crime, enquadrado como prática ilegal de medicina nos termos do Código Penal Brasileiro.
Com esse projeto, para a classe médica no futuro, haverá um mercado promissor, todas as clínicas precisarão ter um médico responsável, respondendo por cada profissional que nela tiver atuando.
Para não levantar suspeitas, quanto ao interesse de se sobressaírem nesse mercado onde cada vez mais encontra-se em alta concorrência vêm colocando pretextos como preservar a população, definir as ações, etc.
Eu pergunto:
-Como pretendem preservar a população se eles querem tirar dela o direito de tratamento adequado?
Como definir ações que eles não dominam a prática?
O médico que verdadeiramente preza pela vida e interessa-se pelo bem da humanidade, deveria é agradecer à Deus pelo aumento do número de profissionais cada vez mais competentes em suas áreas diversas.
O médico que atua por amor a sua profissão, amor ao próximo deveria é parabenizar os profissionais que investem em suas áreas e buscam se reciclar em conhecimentos, novas técnicas e interessados em buscar o melhor para seus pacientes.
A maioria dos médicos(salvo algumas exceções) se formam e alí na clínica / hospital ficam.
Não busca se atualizar porque é muito prático: o dinheiro vem entrando facilmente... o povo é enganado...não precisam mais investir em conhecimentos, basta o diploma na parede e o lucro que entra no caixa.
Por isso que a maioria dos médicos só sabem dizer:
"-É virose! Você tem virose!"
Os médicos, diante desse projeto, mais uma vez subjulga a inteligência do povo brasileiro, decidindo algo pela população em geral e acham-se no direito de enganar essa gente de que com a formação deles, é possível fazer o papel do paramédico (fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, etc).
Queridos médicos, o povo não é assim como pensam.
A população quer qualidade.
O povo se cansou de pagar seu dinheiro ganho com suor por 10 minutos de consulta e uma receitinha prescrevendo um medicamento que o farmacêutico poderia ter opinado por outro melhor.
A pretexto de definir o ato médico no projeto de lei n° 25/2002, estão impondo um ato absurdo, violento contra as demais profissões da área das ciências da saúde e outras.
Convido todos a refletir:
- Vamos falar sério, ou seja: ENXERGAR a realidade!
Se nossas faculdades de Medicina, atualmente, já não conseguem mais preparar na sua maioria profissionais competentes, responsáveis e humanísticos (fato este que não pode ser ignorado , nem contrariado pois já foi comprovado pelo MEC), como poderá pensar o Senador Geraldo Althoff, em normatizar o exercício de uma profissão que possui um campo tão vasto e importante para a qualidade de vida do brasileiro, para uma única área das Ciências da Saúde que seria a Medicina?...
Reflitam sobre essa questão que eu lhes coloco.
Esse projeto de lei não pode cercear as atividades dos profissionais, concentrando condutas como prevenção, diagnósticos, tratamentos e reabilitação, sem ressalvar a atuação dos profissionais que já atuam na área.
-Como conciliar ao mesmo tempo conhecimentos científicos médicos, mais conhecimentos científicos e condutas terapêuticas de outras profissões, se o que vemos na realidade é que a classe médica possui muitas vezes um conhecimento científico limitado na sua própria área ?
-Como requerer para si só, cargos de direção, chefia e coordenação, os quais são cargos que implicam diversos profissionais e conhecimentos das mais variadas áreas?
-De que servirá um Administrador fazer uma Pós - Graduação em Administração Hospitalar, se o projeto de lei limita todas essas atividades ao médico?
Isso é um absurdo!!!!
Os profissionais da área da saúde vão ainda se deparar com outra questão:
-O profissional que geralmente lida com o paciente por 1 hora e que ganha por volta de R$15,00 a R$40,00 no máximo vai ter que pagar 10 a 30% de seus honorários para seus médicos responsáveis, que em geral só aparecem para assinar laudos ou ficam 10 a 20 minutinhos de seu rico tempo com o paciente, muitas vezes nem põe as mãos no paciente, e cobra na faixa de R$120,00 pela chamada consulta (de olho, não é?rss...).
Se fosse tão simples assim, ser uma fonoaudióloga, um fisioterapeuta, uma nutricionista, ou outra profissão da área da saúde, ninguém ficaria 4 a 5 anos estudando, aprendendo, praticando em cima de uma área específica.
E nem existiriam tantas técnicas para aperfeiçoar a capacitação desses profissionais que buscam o melhor para a população.
O médico não possui conhecimentos no que se refere aos vários tipos de tratamento, as propriedades específicas de cada um e métodos utilizados para se obter melhores resultados em todas as áreas da saúde.
Geralmente está limitado à sua área específica (o neurologista não domina pediatria e vice versa, como dominariam todas as áreas da saúde que estão muito além de conhecimento científico... baseiam-se em técnicas, práticas.
Nós não temos medo de por as mãos no paciente!
Nossas ações são além do olhar frio e na maioria das vezes dinheirista!).
Penso que o povo brasileiro deve saber dessa luta que está se travando entre os profissionais da classe de saúde!
Deixar o povo ignorante a esse fato, é subjulgar a inteligência do brasileiro.
Estão esquecendo de consultar a população, saber o que o povo quer, estão deixando de ouvir as entidades estudantis envolvidas, os cursos universitários aprovados por lei pelo próprio Congresso Nacional, os quais estão atualizados e beneficiando a população. Infelizmente, encontramos ainda profissionais com atitudes tão desastrosas como essa dos médicos, mas o povo brasileiro precisa saber e agir no assunto, afinal a luta embora seja das classes , o resultado dela interfira no país em geral.
O prejuízo recairá como sempre sobre a população que sofre as conseqüências de atos impensados.
Toda a população irá sofrer com esse ato: o Sistema de Saúde no Brasil vai piorar, e mesmo quem utiliza serviços de saúde particular irá ser prejudicado, pois o preço de uma consulta médica elevará absurdamente, sem falar na burocracia que irá ser instalada em todos os atendimentos entendidos como viabilizadores de saúde.
Os médicos estão bem, muito obrigado!!
E continuarão melhores, caso a lei seja aprovada!
A população brasileira, cada vez mais carente em todos os sentidos, com a ganância de certos profissionais irresponsáveis, egoístas e lobistas, que não se conformam com os limites estabelecidos por lei, ficará cada vez pior.
Enquanto se fala em qualidade de vida, esses escondem-se atrás dessa justificativa, lutam por monopolizar as classes e o resultado será a queda geral da saúde na população brasileira.
Tenho um filho de 8 anos que a dois anos vem afirmando que será médico quando crescer.
Daí lhe perguntam porque ele quer ser médico e sua resposta é simples e direta:
-Quero ser médico para cuidar das pessoas, salvar vidas.
E nesse momento noto o quanto é puro seu coraçãozinho.
Antigamente os médicos faziam a diferença" por serem diferentes, davam o melhor de si e trabalhavam para todos, por todos; realidade essa que não existe mais.
Hoje até cachorros salvam vidas!
Para a classe médica, saúde é sinônimo de ausência de doença e é esse o objetivo deles.
Para demais profissionais da saúde, o objetivo é alcançar muito além do que ausência de doença; é alcançar bem estar físico-orgânico-emocional-social... ou seja : a melhor qualidade de vida da população.
Talvez o erro maior do PLS 25/2002 seja ter confundido saúde com a própria medicina, como se fossem sinônimos, quando na verdade saúde é o estandarte comum de todas as profissões que se voltam a essa área.
Ao defender essa idéia absurda de que a medicina tem o poder de ser o eixo que deve centralizar todas as ações em saúde, a Lei do Ato Médico se mostra egoísta e fria às necessidades do povo e enquadra as demais profissões dessa área como insignificantes, subjugadas ao seu domínio.
Isso vai contra a luta que sempre se colocou em prol da população, buscando a união de equipes multidisciplinares como um modelo moderno e dinâmico que se pretende ter nos serviços de saúde, inclusive o do SUS.
O ato multidisciplinar faz somar benefícios na forma como se atende o paciente, proporcionando atuações diferenciadas, tornando a promoção da saúde um processo mais abrangente, pluralista e democrático.
Esse projeto que defende a Lei do Ato médico soa como uma manobra corporativista em defesa da preservação e ampliação do mercado a favor dos próprios médicos, talvez para tentar recuperar a força que a profissão perdeu decorrente da queda na qualidade de trabalho promovida por eles próprios.
O projeto, se for aprovado, agirá de modo retrógrado: sob forma de lei limitará as classes e promoverá a reserva de mercado somente aos profissionais médicos, limitará as relações entre profissionais dos ambientes de atuação multidisciplinar em saúde e o desenvolvimento de conhecimento científico compartilhado entre as profissões da saúde.

Fico revoltada porque em tempos de crise pelo qual o país passa, o egoísmo e a preocupação com a sobrevivência no mercado e o fator lucro se sobreponham à qualidade de vida da população, a melhoria dos serviços na Saúde e sua universalização para o bem comum da nação.
O país é muito carente na área de saúde e enquanto se espera que a classe médica opte pelo encontro e pela cooperação mútua, tendo consciência de que a humanização de seus serviços depende, antes de mais nada, da humanização dos profissionais envolvidos, vem esse projeto A Lei do Ato Médico e apresenta-se como um retrocesso simplesmente ignorando a construção de caminhos comuns em favor de interesses de uma única classe.

A população brasileira deve saber o que se passa nos bastidores da saúde e deve entrar nessa luta, porque a saúde é direito de todos.

Senhor Presidente, deputados, líderes políticos, povo brasileiro... se essa lei for aprovada, realmente confirma-se de que esse país ... Brasil... o país do futuro... porque então, tudo permanecerá como está: caminhando a passos largos PARA TRÁS.

(Texto escrito por Selene Lipe - Favor Não alterar o conteúdo; sujeito a punição por lei / texto registrado em setembro/2004. Se republicado deverá manter o nome da autora).




E hoje...2011... o que foi definido com essa Lei do Ato Médico???

Andressa Gabriel camargo, bacharel em Medicina, diz em seu texto:

DIGO NÃO AO ATO MÉDICO O Ato médico refere-se ao projeto de Lei 7.703/2006 (PL: 7.703/2006):
Essa lei tem como objetivo regulamentar a profissão de Medicina no Brasil, e especificar quais os setores de atuação de um médico, ou seja, essa lei tem como objetivo definir o que é de exclusividade médica, e o que é de exclusividade de outras profissões da área da saúde.
Porém, ao invés do projeto ser justo e imparcial, ele agride todas as outras profissões da área da saúde, por se tratar de uma lei que impede vários profissionais de desempenhar o seu papel, deixando todos sobre a tutela de um médico.
Esse Projeto de Lei é uma hipocrisia.

E ao invés da classe médica se preocupar em corrigir suas próprias falhas e evoluir enquanto cidadãos e profissionais de saúde, apenas ficam iniciando "guerras e conflitos" entre os demais profissionais.
O Projeto de Lei em questão foi elaborado pelo ex-senador Geraldo Althoff (PFL/ SC) que também é médico, que deixa claro em seu projeto, que a importância primordial para sua classe, não é a dignidade no tratamento do ser humano, mas sim manter o controle da saúde para não perder "espaço" no mercado de trabalho”.

A saúde hoje em dia não está humanizada, mas sim, comercializada, o que é inadmissível. Todos nós, não somente profissionais da saúde, mas também estudantes, temos o dever de nos unirmos em prol de uma saúde mais humana, para que toda a população receba o diagnóstico e tratamento de maneira eficiente.

O Ato Médico é uma vergonha!


Cada profissional da área da saúde é habilitado para determinada função, e nada mais justo que os médicos aceitarem que eles não são Deuses, afinal, ninguém consegue viver ou trabalhar sozinho, para isto existe uma equipe!!!"



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011, publicaram esse texto abaixo:

Não ao Ato Médico !
O Brasil está regredindo em todos os aspectos.

Os políticos não implementam medidas para melhorar as condições do sofrido povo brasileiro.

A educação até bem pouco tempo era a via certa para sair das condições indignas impostas por uma elite burra e caduca.

Mas agora estudar e ter nível superior não servem para nada.

Se você não ficar mendigando salários ridículos vai correr o risco de ver seu diploma desqualificado.

No capitalismo brasileiro, o povo é tratado como lixo e agora estão desqualificando as profissões de nível superior.

Os estudantes de jornalismo e jornalistas foram massacrados por uma decisão injusta que desconhece a necessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.

A quem interessa essas leis?

talvez desqualificar a profissão de jornalista sirva aos interesses dessa pátria "democrática". Quem mais poderá denunciar as injustiças nos veículos de comunicação?

Desde 2004 os médicos do Brasil estão apelando para um projeto de lei chamado "ato médico", prestes a ser aprovado no congresso que limita as atividades de 14 profissões na área de saúde dentre as quais: fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e outras.

Os médicos que formam uma das classes mais abastadas do país e que muitas vezes exercem cargos políticos querem agora subordinar as outras profissões à autoridade do médico.

Sim, esse projeto de lei propõe que todas as atividades na área de saúde sejam orientadas por eles.

É importante que todos os brasileiros saibam que um médico irá decidir, por exemplo, se você precisa de tratamento psicológico ou não.

Ele irá decidir isso com o conhecimento limitado que possui sobre o assunto. Afinal ele não estudou psicologia durante 05 anos. Ele não está habilitado para isso. E ele decidirá isso em uma consulta de 05 minutos, porque é esse o tempo dispensado ao atendimento de nossa população no SUS.

"Somos uma família de 4 milhões de profissionais vítimas de um sistema de saúde que privilegia a doença em detrimento da vida saudável. Ficamos indignados ao ver 50 milhões de pessoas convivendo com doenças crônicas apesar da jovialidade da população.

A revolta é ainda maior quando verificamos que estamos aptos, podemos e queremos trabalhar, mas não temos empregos.

Gritamos aos governantes mostrando inúmeros exemplos de países que amariam ter tantos profissionais da saúde prontos para servir.

Ficamos desolados com a informação de que uma montanha de dinheiro está sendo gasta com milhões de exames desnecessários, a maioria dos quais nunca são sequer retirados pelos pacientes. Atônitos, assistimos a 80% dos pacientes, que são portadores de doenças crônicas, consumirem toneladas de medicamentos sem efeito." Fábio Borges - fisioterapeuta.


Em nenhum país civilizado existe lei parecida.

O retrocesso será exclusividade dos brasileiros.

Elite burra.

País sem futuro.

A saúde pública adverte: O ATO MÉDICO FAZ MAL À SAÚDE !


divulguem esse absurdo: http://www.atomediconao.com.br/


A LUTA AINDA CONTINUA!!!!


Em 02 de março de 2011 sai um chamado:


Senado aprova audiência pública sobre Ato Médico Os Conselhos Federais das áreas de saúde e outras entidades seguem se mobilizando e pressionando os senadores contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) do Ato Médico.


No dia 23/02/2011, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) aprovou requerimento para realização de audiência pública sobre o tema, apresentado pelo Senador Randolfe Rodrigues (P-Sol/AP).
A relatoria do Senado recebeu o texto do Projeto de Lei no último dia 2, depois de o projeto ser desarquivado.
O arquivamento tinha acontecido em 20 de dezembro do ano passado, já que, segundo o regimento interno da casa, um PL não pode ser tramitado em duas legislaturas diferentes.
No dia 22, a CCJ recebeu ofício encaminhado pelo Senador Aécio Neves (PSDB-MG) com correspondência assinada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) junto a diversas outras entidades, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde e os Conselhos Federais de Biologia, Enfermagem, Farmácia, de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Nutricionistas. O Senado, agora, aguarda a definição de uma data para a realização da audiência pública. Enquanto isso o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) segue reforçando o convite para que os profissionais mantenham a luta contra o Ato Médico.